O Bradesco divulgou nessa quarta-feira (28) a edição do terceiro trimestre do Relatório de Análise Econômica e Financeira. O segundo maior banco privado fez provisões adicionais de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre para lidar com os efeitos da crise.
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Com a situação de pandemia no país e um maior risco de inadimplência dos clientes, o Bradesco buscou fazer provisões extras para driblar a crise.
“No terceiro trimestre nossos estudos internos, que são baseados em modelos estatísticos que capturam informações históricas e prospectivas, bem como a experiência da administração, e refletem nossa expectativa de perdas em diferentes cenários econômicos, indicam, neste momento, a necessidade de reforçar nossas provisões relacionadas ao cenário econômico adverso em um patamar inferior aos trimestres anteriores, preparando o banco para um cenário de aumento de inadimplência em 2021, explicou o Bradesco em seu relatório de demonstrações financeiras.
O banco encerrou setembro com índice de cobertura de 398,2%, o maior da história.
Por outro lado, o Bradesco precisou fazer reduções para reduzir custos e driblar a crise. O banco fechou 372 agências no terceiro trimestre, anteriormente tendo encerrado as atividades de 311 unidades na primeira metade do ano. A instituição provisionou cerca de R$ 483 milhões, relativos a reestruturação na rede de atendimento.