As concessões de crédito oferecidas pelos bancos somaram R$ 2,2 trilhões de 1º de março a 18 de setembro, de acordo com dados divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta sexta-feira (2).
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Segundo os dados, que incluem informações oficiais divulgadas pelo Banco Central de março a agosto, além dos dados consolidados pela Febraban até o dia 18 de setembro, mostram uma somatória de concessão de crédito de R$ 2,2 trilhões, considerando apenas as operações no segmento livre de crédito para pessoa jurídica, que são de R$ 204,5 bilhões, e de crédito imobiliário para pessoa física, desconsiderando as operações de crédito rotativo.
“A recessão estaria muito pior se não fosse a atuação dos bancos, provendo crédito para as empresas e famílias. Os números continuam mostrando que, mesmo em meio a um cenário bem adverso decorrente da pandemia, os bancos fizeram substanciais concessões de crédito, na casa de R$ 2,2 trilhões, incluindo operações novas, renovações de dívidas e carências de parcelas vencidas no período”, frisa o presidente da Febraban, Isaac Sidney, em nota oficial.
No período de 16 de março a 18 de setembro, o setor já negociou 15 milhões de contratos com operações em dia. Com um saldo devedor total de R$ 858 bilhões. A soma das parcelas suspensas determinadas dessas operações totaliza R$ 118,6 bilhões.
Os números detalhados pela Febraran mostram um alívio financeiro imediato para as empresas e consumidores, que passaram a ter carência entre 60 a 180 dias para pagar suas prestações.
Ainda segundo a entidade, a taxa de juros para o conjunto de operações de crédito recuou de 23,1% para 18,7% ao ano. Já o spread, que é a diferença entre quanto o banco capta para quanto ele empresta, em sua média nas operações de crédito caiu de 186,% para 15,0%;.